Uma maravilhosa coach que está a passar por uma mudança profunda, tendo saído do território que bem conhecia e onde prosperava, disse-me em sessão que achava que a Vida lhe estava a dizer “Tens que te valorizar e vou tirar-te daqui para aprenderes a valorizar-te mais”.
Pedi-lhe que pegasse no espelho e dissesse isso mesmo, olhos nos olhos, e que sentisse o corpo. Pesava, disse ela.
Então, pedi-lhe para dizer a si mesma, olhos nos olhos, que a Vida lhe estava a trazer a oportunidade de se expandir e de levar o seu valor tal como é agora, nem mais nem menos, a muito mais pessoas.
A sensação era diferente. Borboletas na barriga, disse-me.
Então, pedi-lhe que visualizasse no espelho essas borboletas a saírem da barriga e a levarem-na nas suas asas.
O rosto daquela mulher talentosa, compassiva, determinada e doce mudou, tudo nela mudou. Em apenas 5 minutos. Somente por recordar-se que a Vida sabe quem somos, não nos testa e nos apoia e sustem SEMPRE.
Tu lembras-te de quem realmente és?
Sabes que és SEMPRE apoiada e sustentada?
Não é preciso muita coisa para nos lembrarmos de quem somos. É preciso apenas sintonizarmos novamente com quem somos. Estarmos dispostas a olhar para o espelho da nossa Vida e vermo-nos nela.
Por vezes, podemos fazê-lo sozinhas. Outras precisamos de ajuda.
Por mais evoluídos que estejamos, continuamos a ser buscadores de nós mesmos. Precisamos de o ser para estarmos mais livres para os nossos clientes.
Qualquer que seja a forma como nos sintonizamos com quem verdadeiramente somos e com a Vida abençoada que nos foi dada, o que interessa é fazer conscientemente a escolha de nos sentirmos merecedores de trabalhar no que amamos, prosperar e iluminar o caminho de todos os que se cruzam connosco. Não por sermos faróis, porque não sabemos qual a direção certa para eles. Mas, sim, por sermos uma luz brilhante o suficiente para que os outros consigam ver o SEU caminho, por vezes apenas o SEU melhor passo seguinte.
Mas para isso, como escrevia há dias Rick Nichols, precisamos de nos iluminar a nós mesmos para estarmos visíveis para aqueles que precisam do dom que temos para partilhar.